Hope I, Gustav Klimt (1862-1918)
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«Soneto à Ângela
Bela, pele morena e robusto peito,
deixas todo o homem de pau feito.
Aquele teu quente túnel mui visitado
é hoje percurso doce e alargado.
Tu, ó Ângela, que tanto andaste,
foi neste badalo que te montaste.
Foste a Marte e com ele levaste,
passaste por Vénus e n'ele fecundaste.
Mil voltas deram desde os colhões
(cada bicho do bando de campeões)
mas nada valeu teres esfregado sabões!
Se fosse outra a queca martelada
e almejasses ter sido bem enrabada:
não serias agora bovina emprenhada.»
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José Pombo Rato e Cunha (1948-)
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