«Uma forma de o medíocre convencido imitar a grandeza é não dizer mal de ninguém.»

Vergílio Ferreira (1919 - 1996)


Pinceladas

22 de dezembro de 2010

Sugestão de Natal aqui do "Bastonários"

17 de dezembro de 2010

Porque a época é de festa e de religiosidade, faz-se aqui um tributo, simplesmente, a Deus

14 de dezembro de 2010

Intervalo

A minha religião

13 de dezembro de 2010

Do crescimento ao surrealismo

A minha primeira ideia era a de incluir este post em "Os Podres", mas rapidamente desisti dela ao aperceber-me que entraria num combate desigual, num David Vs. Golias. Tal como seria infantil eu privar uma criança de um doce só porque eu chego à última prateleira e ela não. No entanto, não poderia passar em claro a pérola de chocolate branco envolto em trufa que o Três Irmãs me oferece para enrolar na minha longa língua e esmagar contra os molares da minha boca. A jóia da coroa, é, obviamente, a Dra. Marta Rebelo, jurista, "escritora", "cinéfila", "assistente", ex-assistente, e depois, "assistente" de novo, mas mais importante que tudo, e oh deus se isso não abona a seu favor, benfiquista. Depois temos outra mana, a Catarina, não há nada a dizer, apenas que vai ser mãe, os parabéns aqui do pessoal do Bastonários. Por fim, há ainda a Maria Caetano, e esta sim, é algodão doce para preencher teses de antropologia e psicologia; tenho vontade de lhe perguntar as influências, as leituras, os "ismos", perguntar-lhe o que acha do anjo caído de Milton ou do Inferno de Dante, se Faulkner era atrasado mental ou se Hemingway era um barranco, perguntar-lhe qual o melhor romancista tuga do séc XX, e se prefere a "oficina de escrita" ou a "escrita torrencial", mas tenho grandes reticências a que aceitem as minhas perguntas na sua, irónicamente, quadrada caixa de comentários. Passo a transcrever: "sou, talvez, sim, aspirante a escritora... uma expressão que soa nos meus ouvidos como que pistas para completar o mapa que trago no bolso de trás das calças de ganga escura. há um festival de propostas para as minhas supostas aspirações... chego a receber ideias de onde devo ser "aspirada" . mas concluo. por enquanto, serei aspirante a pessoa. uma boa se for possível ... convosco, familia. porque é isso que somos, as três e mais alguns. assim serei... escritora, actriz, medica, fisica, o que for. mas pessoa, humana ao maximo, correcta por vezes, maior certamente.".

O problema, aliás, reside em mim, e é assaz grave e incurável, eu estou habituado a blogs cujo nível é muito elevado, ou muito elevado de tão baixo, como o A Causa Foi Modificada ou o Da Literatura ou o Geração de 80, e isso cria em mim expectativas catedráticas, pelo que, quando encontro um feliz espaço onde três irmãs encaixam as suas paixões, os seus medos e anseios, as suas alegrias, aventuras e desventuras, tudo à laia de uma produção nacional paupérrima e barata, tudo desaba. Já não consigo não, ouvir música da melhor, ou ler livros do melhor (esta é para si, Dra. Rebelo), ou pedir no Gambrinus o prato mais caro recheado pelo segundo mais caro, em suma, tornei-me num monstro, no fruto da elite, da nata dos blogs, leitor atento e doentiamente ansioso de sempre mais e mais e mais e mais. Já não lido bem com as cousas simples da vida, com o povo e o "terra a terra", e um dia, um dia destes, habilito-me a levar um tiro nos cornos como aconteceu ao Rei D. Carlos, numa verdadeira postura de estado. Obviamente isto não é mais do que uma gargantuana crueldade da minha parte, uma pequena macro mesquinhez tacanha, mas não resisto, é o acto pelo acto, ao estilo de Breton. A jovem tem apenas dezasseis anos. Tem vergonha, Bill.

Para a posteridade

A hipotética "dra." Clara Ferreira Alves (chegou com dificuldade ao actual 12º ano), crítica literária que leu (jura ela) "os clássicos", especialista do último escritor inglês com quem almoçou, autora de um romance anunciado em 1984 e nunca até agora publicado, dona de uma coluna ilegível (e bem escondida) na "revista" do Expresso, foi um dia arvorada directora da "Casa-Museu Fernando Pessoa" pela conhecida irresponsabilidade de Pedro Santana Lopes, de quem ela tinha sido uma entusiástica partidária. Daí em diante, a importantíssima Ferreira Alves e o "Pedro", como ela dizia, ficaram muito amigos. Tão amigos que a "dra." Clara apareceu um dia presuntiva directora do "Diário de Notícias", coisa que me levou a sair antes que ela entrasse. Felizmente, não entrou, porque teve medo de cair na rua entre o "Expresso" e o DN, com a reputação de uma "santanete" obediente. Agora, morto o seu patrono, não perde uma para o maltratar, supondo que demonstra "independência". Ontem, a propósito de um "Audi", que o homem comprou, despejou em cima da cabeça dele todo o lixo do mundo. Santana não aprendeu que a certa espécie de pessoas não se fazem favores.
Se a "dra." Clara me quiser responder, sugiro que me responda em inglês e não meta na conversa a sua célebre descrição do pôr-do-sol no Cairo. Muito obrigado.

vpv

5 de dezembro de 2010

...

28 de novembro de 2010

Para o Chef Sapage, esse pequeno Vacondeus do dealbar do novo século

25 de novembro de 2010

Os Podres (1)


Hoje inicia-se aqui uma nova e charmosa fatia da história do Bastonários. Correndo o risco de esta nova coisa caber na previsão de alguma norma do código penal, nomeadamente nas que digam respeito à difamação ou ao bom nome, rejubilamos em dizer que não haverá piedade ou comiseração em chamar os bois pelos nomes, de certo modo até, estamo-nos a cagar. Beijinhos.


João Pereira Coutinho, o Astérix da opinião pública portuguesa. Pequeno, arguto, prespicaz. Uma verdadeira raposa. Senhor de uma monumental testa bem lustrada e com um pequenino selo no lado direito da fronte a dizer "Vista Alegre, este menino prodigio lançou o primeiro romance aos dezanove, cursou em direito mas como sabia que não ia brilhar foi para uma coisa mais fácil, História. Não lhe invejo a escrita nem as opiniões, somente o olhar candido e a visceral forma como explica as coisas naqueles debates para que é frequentemente convidado, sem uma alma sequer saber verdadeiramente porquê. Menino de olhar doce e de um anti-esquerda primário, discutia com o Viegas e com a Câncio sempre com aquela carinha laroca paternal dizendo doces boçalidades do estilo "oh fernanda, pare de dizer evidências", ou então "claro, claro, eu entendo que tenha essa opinião, e não a censuro por isso, mas vou-lhe explicar..." e explicava a sorrir desdenhosamente. Muito enervante. De vez em quando, isto topava eu, fugia-lhe o olhar para os fartos seios da Fernanda; obviamente, não é coisa criticável. O seu apurado faro literário levou-o a dizer qualquer coisa como, tudo o que o Saramago escreveu depois do Nobel, é merda; obviamente um tipo que publica aos dezanove, pode dizer o que lhe apetecer, principalmente, quando se trata de um comunista laureado. João Pereira Coutinho nasceu no tempo errado, é um homem de outra era, um pensador nato, cujo o ego toca a franja da La Giralda, cujo a boca sofre de incontinência verbal. Tens saudades dos tempos d'O Indepentende, João? Eu ainda tenho mais. Continua dar-me ares da tua graça, moleque. As críticas literárias são deliciosas, e as posições políticas... tonitruantes.

24 de novembro de 2010

O mau perder da burguesia!

Este episódio demonstra bem a "comichão" que a expressão "Greve Geral" causa nos Patrões e naqueles que se insurgem, histericamente, contra qualquer greve. É de lamentar...

11 de novembro de 2010

Em homenagem ao Pacheco, ao César Monteiro e ao Bill...



«Se quiser eu posso-lhe dar uma na boquinha!»

«[...] tem chouricinho e tudo!»

8 de novembro de 2010

Este programa já mete nojo

Fabuloso

7 de novembro de 2010

Estive a reflectir...


...e após um longo processo de interiorização pessoal decidi que vou mudar de clube. A partir de agora sou do Futebol Clube do Porto. Adeus lampiões! Pensem, mas é, no segundo lugar.

Já não era sem tempo!

31 de outubro de 2010

Obrigado PSD

O que eu canto no banho

Eu nem queria postar isto, mas...

Isto deve ser lido, em última análise, para morrermos menos ignorantes um dia destes.

29 de outubro de 2010

O Mário e eu, a mais brilhante nota sobre um Nobel

O mundo está em mudança. Em boa verdade, está em mudança desde que escarrapacharam um avião contra duas fálicas figuras de betão erigidas em NY. No decorrer dessa mudança, dessa longa milésima puberdade atravessada pelo planeta Terra, Portugal, não mudou nada, alguns bem tentaram, para melhor e para pior, mas nem os para pior conseguiram alguma coisa de jeito. Lamentável. Mais recentemente, nesse planalto sem fim de convulsões e...mudanças, que nós cruzamos como navegadores de outrora, apareceu esotéricamente em Portugal continental, no Reino da Madeira e na Tribo dos Açores, um punhado de livros de um escritor chileno muito controverso, que fumava desalmadamente, e que passou a perna a todos os que tentaram declará-lo inabilitado por anomalia psíquica, chamado Roberto Ávalos Bolaño. Um escandâlo. A literatura renasceu, clamaram coros de serafins em cafés do Príncipe Real e da Rua Garrett. Este gajo é um filho da puta iletrado que conta histórias da carochinha sem nexo (ou Nexus), sem uma ponta de emoção, é só debitar, é só debitar, vociferaram outros. Pois bem, a realidade, é que o cabrão do chileno, depois de morto, vendeu como um Jim Morrison, e toda a alma no metro trazia o gordo 2666 debaixo do braço suado, ou o sublime Detectives Selvagens encravado entre o polegar e os outros. Era vê-los, aos tugas, como necrófilos, a desenterrar de tudo o que era livraria, Borges e Marquez, e sempre, Bolaño, mais Bolaño, mais Bolaño. Ora pois, Gabriel Garcia Marquez, comunista, amigo do Castro, mulherengo (acho que papou como gente grande a mulher do Vargas Llosa), polémico, populista (ou acertivo), ganhou o Nobel, em 1982, esse cobiçado prémio garante de uma velhice próspera e sem produção literária de nível. Jorge Luis Borges, na minha muito humilde opinião, incomparável ao Marquez, deixa-o a léguas; uma densidade de prosa anormal, uma imaginação prodigiosa e atrevida, naquela medida em que "se eu escrever isto passo por patético e nem me compreende, logo ninguém me publica", mas os tempos era outros e havia muito por escrever e o Borges empinou o nariz e criou bibliotecas inimagináveis, civilizações, dicionários, desertos, nomes, animais, episódios curtíssimos e quase tão orgásmicos quanto toda a vasta obra do Marquez adquirível ao kilo. O pobre do Jorge, admirado por legiões e com um talento estúpido, nunca ganhou o Nobel, era sempre favorito, todavia, ano após ano, batiam-lhe com a porta no nariz, e lá fora o mundo era cruel e ingrato e o Borges passou frio. Depois, o homem morreu, enfim, mais dia menos dia havia de acontecer, e pronto, lá esticou o pernil. Os velhos nórdicos que o deviam ter escolhido num ou noutro ano ficaram fodidos num profundo arrependimento, apercebendo-se de andarem a brincar com coisas sérias durante demasiado tempo. Enfim, uma merda. E entretanto, claro, o Marquez vai fumando charutos, comendo a mulher dos outros, rezando ao Marx, e fazendo todas aquelas coisas peculiares a uma mente latina. Os anos passaram, assistiu-se a uns nóbeis ridículos, tipo Toni Marrison, Dario Fo e Elfriede Jelinek. E finalmente, no glorioso ano de 1990 o Prémio Nobel da Literatura é atribuído a um senhor das américas... Octávio Paz!, uma tristeza, uma decepção; não sugiro a ninguém, e acho melhor mesmo não o contabilizarmos. Os anos continuaram a passar (não, ainda não passámos da primeira metade do séc. XXI), e eis que neste dramático ano de 2010, Mário Vargas Llosa, ora peruano, ora espanhol, ora ambos, ganha o Nobel e a academia sueca redime-se das mentes brilhantes latino-americanas que ficaram a chuchar no dedo por força da sua inexplicável miopia (falo do Borges, do Amado, do Reyes, e do Bolaño). Não estou aqui a criticar a atribuição do prémio ao Vargas Llosa, nem o acho indigno do prémio. Tem muita qualidade a escrita do senhor. Não está em questão tal coisa. Mas, como explicar... eu queria um parto natural e não uma cesariana. Eu queria que o hipotético laureado latino americano arrebanhasse o prémiozinho sem o empurrão de factores como arrependimento, ou compensação. Sonhava que o Borges e o Amado e os outros nunca laureados pelo Nobel não exercessem algum tipo de pressão do além na mente da "academia", coisa que aconteceu através de um tubérculo abundante nas terras de Cherrapunji na Índia e ingerido pelos sábios das terras do frio, chamado "Remorso". O Mário, e não deixo de lhe ter alguma comiseração, deve o maldito nobel aos que o merceram e não receberam antes, deve-o ao recente boom Bolaño e a todo o novo renascimento da literatura das américas que se lhe seguiu. E pela primeira vez, gritantemente, um escritor toma em mãos o mais importante (?) galardão das letras do cosmos graças (!) a outro punhado de escritores, quiçá, mais talentosos que ele. E pronto. O mundo pode agora continuar em mudança.
P.S. Jorge (Amado), desculpa, isto é entre hispânicos mas tu sabes bem do teu papel.

28 de outubro de 2010

Vindo de um jurista...

21 de outubro de 2010

Prémio Nobel da Paz

No passado dia 8 de Outubro foi atribuído o Prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo. O Bastonários do Pincel lamenta tal acontecimento e repugna a atitude do Comité Nobel Norueguês ao tornar, cada vez mais, o prestigiado prémio num xadrez político e subjectivo.

É de censurar a atribuição de um prémio que apoia as jogadas acéfalas e pouco esclarecidas de Lui Xiaobo. É de censurar a rebelião manifestada pelo dissidente, através das suas atitudes anti-progressistas. É de censurar a ingratidão com que se esqueceu do Estado que lhe financiou e lhe proporcionou a licenciatura, o mestrado e o doutoramento, em Pequim. É de censurar a forma reles e egoísta com que Liu Xiaobo mordeu a mão de quem o alimentou. E, por fim, é também de censurar a marginalização do princípio da não ingerência nos assuntos internos dos Estados que este prémio significou e a pressão ilegítima feita sobre a justiça soberana da República Popular da China.

2 de outubro de 2010

A eterna aliança

Recebido por e-mail:

PSD CDS/PP

30 de setembro de 2010

Ivan Duarte

Vale a pena recordar este post que aqui deixei, há 7 meses, na altura das eleições para os órgãos da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, coincidências ou não.

Esse post tinha esta magnifica imagem:


Hoje em dia acrescentaria mais uma ilustre figura ao bouquet, das escolas da JSD, e, consequentemente, da piscina dos grandes, o PSD:


É um facto. A JSD é uma escola de corrupção e desonestidade política. É uma escola de criminosos e pequenos ditadores; é um ghuetto da política nacional. O PSD compactua e apresenta-os, depois, engravatados e amadurecidos.

20 de setembro de 2010

Estamos de volta

8 de agosto de 2010

Análise do jogo d'ontem


BENFICA-PORTO

Primeiro jogo à séria. Benfica perde com FCP. Perde bem porque joga mal. O Porto deu aquilo que se chama baile, a um BENFICA desgarrado, sem vontade de ganhar, sem espírito ganhador. O guarda-redes continua sem me convencer, Quim, Moreira ( O que é nacional é bom ! ) ou Júlio César, na minha opinião, são bem melhores. Com Quim já nada há a fazer, deixou o BENFICA, ou foi empurrado, ou não o quiseram no Benfica, para o caso não interessa. Não gostei do BENFICA de ontem. Vi um BENFICA faltoso, agressivo no pior sentido, árbitro condescendente, talvez por ser inicio de época, também não marcou um penalti a favor do BENFICA, mas uma boa equipa ganha mesmo tendo os árbitros contra. O Porto demonstrou isso ontem. Só não foi goleada, talvez por ser principio de época e o Porto não estar à espera de tantas facilidades. 180 minutos sem marcar um golo, duas derrotas seguidas, é este o BENFICA da próxima época. Espero que seja só uma curta passagem por maus resultados, espero que não tenham esgotado os golos todos na fase de preparação....porque bem vai precisar deles a partir da próxima semana. Até lá, vamos ver o que estes dois a zero, querem dizer. Mesmo assim ainda gostei de Coentrão e David Luís ( mesmo abaixo do normal ), Cardoso não é um jogador de grande rendimento e ontem.....jogou? Mesmo não sendo admirador do Cardoso, reconheço que sendo ele o melhor marcador da época passada, deveria, tinha obrigação de fazer mais ontem, além da cotovelada. O Porto ganhou um jogo contra 11, quando, se o árbitro não estivesse em principio de época, poderia ter ganho a 9. Falcão mostrou que o golo que marcou a menos que Cardoso na época passada, terá sido por ter feito menos um jogo. Vamos ver que BENFICA teremos no campeonato, se o BENFICA de ontem, que não acredito, se um BENFICA mais eficaz. Vamos ver o trabalho de Jesus, passada que foi a euforia da época transacta. Para já , Jesus - Vilas Boas, foi Vilas Boas quem ganhou a dança, com orquestra e tudo. Conclusão o BENFICA tem que melhorar, não só a nível Nacional, mas também a nível internacional até porque vem aí os campeões Europeus. Jesus que se prepare bem, porque senão, nem com os santos todos do lado dele se safa.

(texto de zeparafuso)

1 de agosto de 2010

Prosa, perigosa e espontânea

" Empurrámos a bicicleta pelos vários bares e cafetarias da faculdade e passámos pelo Robbie's para ver se estava lá alguém conhecido. Encontrámos Alvah, que lá trabalhava em part-time como ajudante de copa. Japhy e eu parecíamos extraterrestres no campus por causa das nossas roupas velhas, na realidade Japhy era tido como um excêntrico pela malta do campus, que é aquilo que normalmente essas pessoas e os universitários em geral pensam sempre que um verdadeiro homem surge em cena; pois as faculdades não passam de escolas para amestrar os anónimos da classe média que geralmente se sentem no seu perfeito elemento morando nos arrabaldes do campus em bairros residenciais de vivendas com relvados e televisões em cada sala, com toda a gente a ver a mesma coisa e a pensar na mesma coisa ao mesmo tempo, enquanto os Japhies deste mundo se aventuram no coração da selva para ouvir a voz que grita no mato, para encontrar o êxtase das estrelas, para achar o segredo negro e misterioso desta miserável civilização sem rosto nem espanto. "
Jack Kerouac (1922-1969)
in Os Vagabundos do Dharma

20 de julho de 2010

O paradigma social da dicotomia das origens

Não é fácil antever no que redundará cada um de nós, antendedo ao enredo humano e material que nos cerca, quando crescer e se formar como pessoa ou como ovelha. Compreende-se com relativa facilidade a teia e cruzamento de opções à nossa disposição, sempre afectadas por variáveis socio-económicas manipuladoras de um resultado traduzível em pessoas ou em bestas, isto, claro, com toda aquela correcta carga de subjectividade inerente. Deste modo, na nossa sociedade, ocidental e evoluida, a dicotomia classificatória de nosotros quando vimos a este mundo, é, sem merdas, a seguinte.
Um tipo nasce em berço de ouro (vou reconduzir isto a personagens e figuras da realidade ianque, façam depois a analogia), familia de classe média alta (ou superior, isto são os mínimos), segura, estável, teatral; tem as oportunidades e o suficiente cenário para singrar na vida, para elevar mais um patamar ou dois o nivel de vida dos progenitores; vai para Harvard, tem a bolsa de mérito, é bom aluno, não é um ser humano genial e supremo, mas não compromete; veste-se bem, mas não demasiado bem, tem ideias e interesses legítimos e pouco chocantes, um tipo feliz e sem ambições desmedidas, mas com algumas ambições. No que é que este cidadão vai redundar, atendendo aos elementos da nossa equação?, e esta equação é a de padrões minímos. As hipóteses são as seguintes:
1. Vai ser um filho da puta arrogante e intratável para quem não tem origens como as dele, vai contribuir para fechar o círculo social em que vive e torná-lo mais exclusivo, a natureza das suas origens, do seu meio, das suas oportunidades resulta da exclusividade. O lema de vida será algo do tipo, quem nasce lagartixa nunca chegará a lagarto, é assim que as coisas são, etc., etc...
2. Revolta-se. Caga para a família e para os princípios de origem incerta e para os valores intocáveis, para o círculo fechado e para as exclusividades. Sente repulsa pela mentalidade do tipo do "1.", assume que teve sorte e aproveita-a mas não se inibe de oferecer aos outros as possibilidades que teve.
3. Abdica de tudo, vai viver para uma gruta em Big Sur, ouve Joan Baez, e quem passa por ele está muito longe de adivinhar que teve natais felizes e prósperos. Não é um indigente, vive assim por opção.
Alguém teve o azar de nascer numa família sem grandes meios, que conta os tostões, que é humilde e temente a Deus, mas sem aquelas merdices megalómanas dos "de bem" quase fanáticos e reverentes a instituições conexas com a Igreja; os pais não tiveram grandes estudos nem exercem profissões liberais, ou têm empregos precários, ou até mesmo estáveis mas mal remunerados; tinha de estar entre os melhores da turma, mas nunca tinha o aspecto certo, nem a cultura certa, nem os interesses certos dos de berço de ouro. Não estudou em Harvard, estudou onde foi possível, e aí, foi o melhor possível (quando estudou...), sempre com os pais a contar os tostões. Este cidadão pode resultar no seguinte:
1. Fiel às origens às dificuldades sofridas, apregoa uma sociedade com igualdade de oportunidades. Defende que todos devem partir de um ponto de partida em iguais condições, e por mais que lhe digam ser assim, ele sabe que, de facto, assim não é. Nunca teve sorte nem grandes vocações, vive numa situação similar à dos pais.
2. Transforma-se. A partir do momento em que consegue um canudo com distinção e vê portas a abrir, deixa de entender as suas raízes. Não compreende porque raio os seus pares não singraram como ele, acha-os uns mandriões, acha-os pouco esforçados. Tem um ego desmesurado, pois partiu em desvantagem face aos meninos de berço de ouro e ainda acabou por ultrapassá-los, ou pelo menos, igualá-los. Não gosta deles, mas não admite a sua secreta admiração pelo estilo de vida e pelas oportunidades que lhes foram dadas desde crianças, escondendo a motivação que isso sempre representou. Torna-se conservador. Diz a toda a gente que subiu a pulso, e isso, só isso importa. Tendencialmente é honesto, tal um merceeiro.
3. Trabalha e sobe na vida. Não esquece quem o ajudou e as origens humildes. Tem tudo aquilo que o seu esforço lhe deu. Sabe abdicar quando é preciso, e, no intímo, pensa como tipo do "1.". Detesta cagões e pavões. Considera-se mais um na grande odisseia do Homem. É honesto e não é muito de arriscar.
É claro que existem nuances e meios termos. Mas, independentemente disso, a meritocracia é uma coisa muito engraçada.

19 de julho de 2010

Alargamento constitucional

Fácil, Nuno Gonçalo Poças. É pedir ao líder do PPD/PSD para incluir no espectacular "projecto" de revisão constitucional a diminuição da idade mínima para ser Presidente. Para além de alargar os poderes do Chefe de Estado, alargava a margem de cidadãos que se poderiam candidatar à Presidência. Era só alargar, alargar, alargar...

17 de julho de 2010

Cachimbo não convence


O Jorge Costa, do Cachimbo de Magritte, podia ter referido mil e uma coisas que até, de uma forma mais ou menos convincente, justificariam a proibição da burka. Mas não. O que o ele alega é que se sente inseguro quando vê alguém de burka. Pois bem, eu sentir-me-ia inseguro se fosse ao contrário! Pois se o seu uso fosse proibido a potencial insegurança poderia aumentar. E porquê? Porque é uma minoria que a utiliza e o facto de a proibirem só provoca ainda mais conflitos entre essas minorias e o Estado que as espicaça ao proibir-lhes certos hábitos. Poderá haver represálias; esperemos que não. Em suma, se há mais conflitos há mais insegurança. Às vezes é preciso ceder, em nome da segurança. E o Jorge Costa sabe isso, mas acha giro ser do contra, pá!

ADENDA: Ler mais «do contra» aqui.

16 de julho de 2010

CCCP

12 de julho de 2010

Plus Ultra!


11 de julho de 2010

O livro que andei a ler e já acabei



Há uns tempos bons li este manifesto socialista de Karl Marx, economista e teórico político alemão, um dos lideres da Escola Humanista que é o Comunismo. O livro é muito interessante porque alerta contra os perigos das sociedades capitalistas e liberais. Indispensável para todos aqueles que gostam de política e para todos aqueles que acreditam no Homem.

7 de julho de 2010

O polvo tinha razão


Acertou! Sugiro aqui, para logo, o petisco Polvo à Espanhola.

6 de julho de 2010

No pomar do leão...


...não percebo como é que uma maça podre pode causar tanto ódio. Podiam tê-la aproveitado para doce. Papavam e ninguém notava.

1 de julho de 2010

Agora estamos contigo


A aposta é na Argentina!

24 de junho de 2010

A anedota da Direita


Esta aqui é boa!

Um monárquico, e presidente da Causa Real, a comandar um projecto de revisão da Constituição da República; um ex-Opus Dei a dirigir a macaca pseudo-revisão à Constituição laica; um ex-banqueiro para combater tempos de crise. Esta é a resposta do PSD. É para rir não é!?

21 de junho de 2010

Para o Bill, com carinho...

Morreu o Saramago... e então?

Para o Querido Líder, com amor

Sete!

20 de junho de 2010

Ainda Saramago

Tenho lido nestas últimas horas todo o tipo de infâmias e prepotentes declarações em blogs sobre Saramago, o seu percurso de vida, e as suas convicções. Raras vezes tive o prazer de ler esta ou aquela crítica à sua monumental obra. O homem morreu, como é natural, e vêm, agora, à baila todos os eventos que tendem a ser mal interpretados e bem aproveitados pelos espíritos mais tacanhos e perversos. O episódio do DN e o seu comunismo são relembrados. Mais, o seu mau comunismo: não era um militante exemplar do PCP, e nunca se absteve de criticar o seu partido e o rumo da esquerda portuguesa, por vezes, com um claro desfasamento; nunca se absteve de criticar a sociedade civil (muito me custa usar esta expressão) sem dela fazer parte. Todavia, não esqueçamos a forma vil como foi coagido a deixar o país pelo anedótico Sousa Lara e pela sua análise supra ignorante de uma obra deveras inteligente como o Evangelho Segundo Jesus Cristo.

Ninguém, das pessoas em quem eu depositava algumas esperanças, analisou e lamentou a perda de um escritor pioneiro e ousado num estilo novo de escrita, transportador de uma visão do mundo. São muitos os livros em que denota uma rara genialidade comunicativa, que, apesar de arriscada, nunca foi desdenhada e abandonada. É um escritor na linha de Faulkner ou Borges. Ninguém exalta a coerência de um sujeito que viveu a sua vida como a apregoou, que tinha valores e convicções suspensas no seu ser desde o berço ao seu leito de morte, das quais nunca, nunca abdicou. O episódio do DN, excessivo mas justificável, espelhou isso mesmo. Não ouvi ninguém falar de saneamentos quando o Prof. Saldanha Sanches faleceu, nem vou ouvir falar dos mesmos quando Durão Barroso, ex-MRPP, morrer. Mas enfim, a mente humana tende a ser selectiva.

Tenho tido diante dos meus olhos a ignorância de quem opina sobre uma personalidade que não compreende, de quem destrói uma obra literária e de vida com argumentos infantis e fúteis, assaz difusos e insuficientes a toda a prova.

Queria apenas acabar desejando umas boas férias ao Professor Cavaco Silva e ao Dr. Jaime Gama. Também queria dizer ao Henrique Guerra Capelas do Postura de Estado que sinto pena dele, mas que estou disposto a ajudá-lo.

Não merecemos o que temos e o que vai perdurar. Cabeças como as de José Saramago não se compram na praça.

Ide-vos foder, todos.

«O que realmente nos separa dos animais é a nossa capacidade de esperança.» - José de Sousa Saramago

18 de junho de 2010

1922 - 2010

José Saramago, morreu.

17 de junho de 2010

A nossa estadia em Vienciana (Laos)

Como aqui em baixo vos prometi, seguem 10 fotografias da nossa (Rolim Beltrão, Bill e Sophia Callisto) passagem por Vienciana, capital do Laos. Para aumentar as imagens basta clicar nelas.


1. À chegada ao aeroporto



2. O belo do autocarro turístico



3. Um pouco de propaganda



4. A famosa sopa de porco (a Sophia Callisto odiou)



5. Vienciana à noite I



6. Vienciana à noite II



7. O transporte típico



8. Palácio Presidencial



9. Residentes locais a conspirar



10. Lao Airlines (à vinda, com escala por aí...)
P.S.: O Bill está nesta foto a arrastar a bagagem.

Entschuldigung

Pedimos desculpa pelo atraso na publicação de alguns comentários espalhados pelo blogue. Nomeadamente do Henrique, do Bernardo, do João Moutinho e do zeparafuso. Mas não nos foi possível publicar isso antes, pois três de nós estiveram na República Democrática Popular do Laos, em trabalho, a convite de Sua Excelência, Tenente-General Choummaly Sayasone. Fotografias da viagem serão publicadas em breve (e não estamos a brincar).

Sempre tive as minhas dúvidas

ou Da homossexualidade, parte III

8 de junho de 2010

Foi preciso o Nani partir o braço

7 de junho de 2010

A propósito da Grécia

6 de junho de 2010

Eles andam aí...


4 de junho de 2010

Objectivamente...


2 de junho de 2010

Da homossexualidade, parte II

26 de maio de 2010

Na minha escola...


As Professoras não se despem! Que mania...

24 de maio de 2010

Da homossexualidade, parte I



Figo disse que ver o Messi jogar à bola é como ter um orgasmo.
Não me parece que essa seja a comparação mais feliz do pesetero no que toca (literalmente!) ao exercícío do membro - ainda para mais quando tem uma mulher destas em casa...
Mas ele lá sabe os orgasmos que ela lhe dá... ou não!

23 de maio de 2010

Também sabemos ser construtivos

(clicar na imagem para aumentar)

Quer nos estejamos a referir a um substantivo, quer nos estejamos a referir a um verbo, a palavra correcta é, tanto numa forma como noutra, rubrica, sem qualquer tipo de acentuação. A palavra rubrica como palavra grave que é deve ser pronunciada da seguinte forma: rubríca ao contrário de rúbrica, como algumas vezes é pronunciada.

Assim sendo, a forma correcta de ser escrita é rubrica e não rúbrica.

P.S.: Não quero que este post seja visto com maus olhos. Sei perfeitamente, por experiência própria, que é normalíssimo acentuar a palavra rubrica, tanto na fonética como na escrita. Apenas o esclarecimento de um blogue de malta mal formada e que não sabe escrever para um blogue de ilustres formados que dominam a escrita.

Food Wisdom


Sobre Sushi e Sashimi:

"Sem a intervenção do fogo, não há cozinha, peço desculpa."
- José Quitério

22 de maio de 2010

A desgraça de uns...


...é a felicidade de outros:

20 de maio de 2010

A minha posição sobre o Postura de Estado

Eu quero apenas marcar a minha posição sobre este blogue, não me revejo a fazê-lo às mijinhas como os meus caros amigos Rolim Beltrão e Malgueiro Peituga, não obstante eles estarem no seu direito e serem livres de o fazer; mais, aprecio o seu humor e a forma inteligente como ironizam e espicaçam os "estadistas". Não gosto do Postura de Estado, acho que é um antro de conservadores opinativos que vão morrer um dia engasgados pela sua honradez e pelos seus princípios marialvas. Têm opiniões primitivas sobre a esquerda, sobre futebol, sobre política, têm noções históricas de uma elementar intelectualidade acanhada pela educação que sorveram, dos papás que murmuravam "os vermelhos levaram-nos as terras no Alentejo", mas, claro, sem nunca referir propriamente o contexto histórico. Serão homens e mulheres bem sucedidos, disso não tenho duvidas, até o tipo da PT, aquele que segundo me consta é promovido todas as semanas, algo nem ao alcance da mais brochista das secretárias, os meus parabéns de todo o modo, acredito no mérito do moço até prova em contrário. Apresentam de quando em vez prismas de economia ao alcance de um Tucano, amam o capitalismo e o economicismo mas nunca leram Milton Freedman ou Hayek ou Leonid Hurwicz, ou se os leram, mais grave ainda o caso se afigura; domesticam no seu crescimento um ódio primário e ignorante pela esquerda, pelo comunismo, e nunca leram, aposto, as suas obras magnas e essenciais, e muito mal compreendem a sua filosofia inerente e o seu papel histórico, para o bem ou para o mal; não sabem atacar coisa alguma ou dizer seja o que for. Bebem o conteúdo das monarquias e dos conservadores, fascinados pela calça bege, pelo sapatinho de fivela dourada, pelo botão de punho respeitoso e dilacerado na sua superfície por um brasão de iniquidade amarelada e bafienta à laia de uma criança fascinada pela altura da Torre Eiffel, sem perceber que aquilo é de ferro e, ainda por cima, provisório há já algum tempo; juram que são e julgam-se humanistas, mas eu nunca vi um humanista censurar a opinião d'um simplório como eu (a minha primeira intervenção foi educada), nunca vi um "estadista", um homem de sociedade, opinar sobre o Benfica vs Papa sem compreender a dimensão sociológica do futebol em Portugal, sem perceber o retrato que é, sem perceber que se a fina flor do futebol português ganha o campeonato, vocês, seus merdas, têm é que sentir orgulho por o nome deste país maravilhoso infestado por pavões de esterco como vocês voltar às bocas do mundo por ter sido acordado um gigante adormecido do futebol europeu. Fodam-se, de certeza são "venerantes" do lagarto, menos o Barcia, saudações! São fascistas, são monárquicos, são o caralho que vos foda, admitam, abertamente, sem medos, sem se esconderem na capa de um CDS ou de um PSD viperino e saudosista do Estado Novo, mas pelo amor de deus, não me voltem a censurar comentários educados e escrupulosos como foi o meu primeiro. De quando em vez, debitam umas coisas sobre o 25 de Abril como se tivesse sido o desabar do mundo civilizado, eu tenho-vos a dizer que até o historiador mais reaccionário que conheço vos acharia patéticos, garanto-vos...

Tenham as vossas opiniões, espremam, expressem as mesmas, Hitler chegou ao poder em democracia com ideias mais patéticas que as vossas, e sobre essas ideias tenho a seguinte opinião: ...(peidei-me)... e sobre as vossas o mesmo.

Meus caros, ou caríssimos, seus coninhas com a mania que são gente, muito boa sorte com esse poço sem fundo que é o vosso cantinho neste inferno de cosmos chamado blogosfera. Prossigam nesta vossa saga de desabafar coisas soltas e muito formosas como se estivessem num ritual de acasalamento. Continuem a fazer-me rir de pena e a matar o tédio dos bons blogues, das boas ideias, das boas cabeçinhas.

Até sempre,
Bill

Nota: Vocês todos bem espremidinhos não davam nem um neurónio da menina Soromenho.

Vai mas é tocar violino!

Mas alguém pediu a opinião a este gajo? Que eu saiba estes sabem defender-se sozinhos.

19 de maio de 2010

Curiosidades



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José Maria Barcia, sobre o Bastonários do Pincel

José:

Apenas 3% da totalidade dos nossos posts são sobre o Postura de Estado.

Palavras para quê? Os números falam por si.

E porque hoje é 19 de Maio...


...vou jantar à Portvgália. Alguém me acompanha?

Piada à Bucho

Ao estilo que a Corte do blogue Postura de Estado nos tem habituado, surge esta brincadeira à bobo da Corte por parte do Estadista Duarte da Cruz Bucho. Mas o que o Estadista se esqueceu é que o Xerife de Nottingham, que pretende associar ao vídeo, assumiu que não dominava o castelhano dizendo que iria falar em Portuñol. Ah!, e para que conste, o moderador do jornal espanhol, que organizou o debate em Madrid, disse que não foi preciso ouvir os tradutores para perceber o que o dito Xerife de Nottingham dizia.

P.S.: sugiro ao Duarte a leitura deste artigo na Wikipedia. Antes de brincar convém estar, minimamente, documentado.

13 de maio de 2010

Doutores da vida... dos outros!




P.S.: Enfiem a carapuça no cu!!!

O papa e as direitas

Pegando neste texto do Henrique Raposo, há a acrescentar isto:

Ora, o combate de Bento XVI é político, não é intelectual, nem moral! Bento XVI está a lutar contra a esquerda progressista apoiando-se no relativismo moral e cultural da direita católica e cavernícola. É um combate mais fácil, porque existe um "inimigo" claro do "outro lado". Esse inimigo são os opositores da Santa Igreja e toda a esquerda em geral. Não é um combate intelectual porque a Igreja não é honesta, nem é um combate moral porque de imoralidade está a Igreja ferida.

6 de maio de 2010

Postura de Estado


Isto sim. É postura. Carrega Solar do Pico.

5 de maio de 2010

O cabeça de giz. O puto da Costa.


4 de maio de 2010

De Messi só o pé esquerdo


Parece que o futebolista exímio seria alguém com as mãos do guarda-redes Júlio César, o peito de Michael Ballack, a altura de Peter Crouch, as duas pernas de Cristiano Ronaldo e o pé direito de Thierry Henry. De Messi só se aproveita o pé esquerdo!