«Uma forma de o medíocre convencido imitar a grandeza é não dizer mal de ninguém.»

Vergílio Ferreira (1919 - 1996)


Pinceladas

28 de novembro de 2010

Para o Chef Sapage, esse pequeno Vacondeus do dealbar do novo século

25 de novembro de 2010

Os Podres (1)


Hoje inicia-se aqui uma nova e charmosa fatia da história do Bastonários. Correndo o risco de esta nova coisa caber na previsão de alguma norma do código penal, nomeadamente nas que digam respeito à difamação ou ao bom nome, rejubilamos em dizer que não haverá piedade ou comiseração em chamar os bois pelos nomes, de certo modo até, estamo-nos a cagar. Beijinhos.


João Pereira Coutinho, o Astérix da opinião pública portuguesa. Pequeno, arguto, prespicaz. Uma verdadeira raposa. Senhor de uma monumental testa bem lustrada e com um pequenino selo no lado direito da fronte a dizer "Vista Alegre, este menino prodigio lançou o primeiro romance aos dezanove, cursou em direito mas como sabia que não ia brilhar foi para uma coisa mais fácil, História. Não lhe invejo a escrita nem as opiniões, somente o olhar candido e a visceral forma como explica as coisas naqueles debates para que é frequentemente convidado, sem uma alma sequer saber verdadeiramente porquê. Menino de olhar doce e de um anti-esquerda primário, discutia com o Viegas e com a Câncio sempre com aquela carinha laroca paternal dizendo doces boçalidades do estilo "oh fernanda, pare de dizer evidências", ou então "claro, claro, eu entendo que tenha essa opinião, e não a censuro por isso, mas vou-lhe explicar..." e explicava a sorrir desdenhosamente. Muito enervante. De vez em quando, isto topava eu, fugia-lhe o olhar para os fartos seios da Fernanda; obviamente, não é coisa criticável. O seu apurado faro literário levou-o a dizer qualquer coisa como, tudo o que o Saramago escreveu depois do Nobel, é merda; obviamente um tipo que publica aos dezanove, pode dizer o que lhe apetecer, principalmente, quando se trata de um comunista laureado. João Pereira Coutinho nasceu no tempo errado, é um homem de outra era, um pensador nato, cujo o ego toca a franja da La Giralda, cujo a boca sofre de incontinência verbal. Tens saudades dos tempos d'O Indepentende, João? Eu ainda tenho mais. Continua dar-me ares da tua graça, moleque. As críticas literárias são deliciosas, e as posições políticas... tonitruantes.

24 de novembro de 2010

O mau perder da burguesia!

Este episódio demonstra bem a "comichão" que a expressão "Greve Geral" causa nos Patrões e naqueles que se insurgem, histericamente, contra qualquer greve. É de lamentar...

11 de novembro de 2010

Em homenagem ao Pacheco, ao César Monteiro e ao Bill...



«Se quiser eu posso-lhe dar uma na boquinha!»

«[...] tem chouricinho e tudo!»

8 de novembro de 2010

Este programa já mete nojo

Fabuloso

7 de novembro de 2010

Estive a reflectir...


...e após um longo processo de interiorização pessoal decidi que vou mudar de clube. A partir de agora sou do Futebol Clube do Porto. Adeus lampiões! Pensem, mas é, no segundo lugar.

Já não era sem tempo!