Escrevo-vos de Portugal, lindo país onde nasci há uns anos. Geneticamente somos latinos, confusos, emotivos, atrapalhados com os desafios, desenrascados, impulsivos, brigões, aventureiros, intrujões, deliciosamente preconceituosos. Não me arrependo, e mesmo que me arrependa, agora, nada há fazer. Enquanto crescia, alegremente me ia deparando com personagens icónicas do nosso pequeno recanto, com a Rua Sésamo, com os desenhos animados nipónicos transmitidos pela recém autorizada estação privada de seu nome SIC (valha-nos o honroso primeiro-ministro Cavaco, as suas cargas policiais, as propinas, o seu majestoso bolo alimentar), com a Ana Malhoa, e com outros que agora não me apraz recordar.
Depois entrei numa fase de maior, suposta, maturidade mental e social, e comecei a interessar-me por alguma da política que por cá se fazia, dei de caras com Guterres - a maior ilusão da minha vida - e com as suas contas de cabeça, com Cavaco antes dele e com Cavaco depois de todos os outros, com Santana Lopes - o homem que não mantém clubes de futebol em termos próprios, casamentos, casas, noites e estados - e o resto do PSD e os seus botões dourados, calças bege, sapatos vela, e retórica Ateniense; apareceu depois o Durão Barroso - esperto tipo me parecia este, mas na verdade não valia um chavo – e vendeu-se a uma pseudo-federação por tuta e meia, graças a Deus trocava-o até por um cromo da Panini; veio o Sócrates e um PS omnipresente e indestrutível, vieram as barracas e os casos de p'xota (leia-se PJ). Tudo isto me divertiu e me diverte quando recordo.
Mas nada, senhores, nada me diverte mais que "três duques" mais negros que a mais negra noite, mais maliciosos que o Dr. Morte, tão insanos e requintados e imprevisíveis que fariam corar Hannibal Lecter, tão corruptos e desonestos que nem as RAF saberiam o que lhes fazer - tanto seria o ódio que lhes teriam -, tão incontornáveis que mais depressa me lembraria das suas biografias do que da primeira dinastia portuguesa, tão louca e perigosamente hilariantes, tão magnéticos, tão misteriosos que seriam eles a admitir na sua esfera a Vril e não inverso... Falo-vos de Alberto João Jardim, de Avelino Ferreira Torres e de Fátima Felgueiras.
Brevemente, dissecaremos cada uma destas peças do xadrez que é o nosso Portugal, para que finalmente, e com a vossa ajuda, possa exorcizar os meus mais profundos medos.
Depois entrei numa fase de maior, suposta, maturidade mental e social, e comecei a interessar-me por alguma da política que por cá se fazia, dei de caras com Guterres - a maior ilusão da minha vida - e com as suas contas de cabeça, com Cavaco antes dele e com Cavaco depois de todos os outros, com Santana Lopes - o homem que não mantém clubes de futebol em termos próprios, casamentos, casas, noites e estados - e o resto do PSD e os seus botões dourados, calças bege, sapatos vela, e retórica Ateniense; apareceu depois o Durão Barroso - esperto tipo me parecia este, mas na verdade não valia um chavo – e vendeu-se a uma pseudo-federação por tuta e meia, graças a Deus trocava-o até por um cromo da Panini; veio o Sócrates e um PS omnipresente e indestrutível, vieram as barracas e os casos de p'xota (leia-se PJ). Tudo isto me divertiu e me diverte quando recordo.
Mas nada, senhores, nada me diverte mais que "três duques" mais negros que a mais negra noite, mais maliciosos que o Dr. Morte, tão insanos e requintados e imprevisíveis que fariam corar Hannibal Lecter, tão corruptos e desonestos que nem as RAF saberiam o que lhes fazer - tanto seria o ódio que lhes teriam -, tão incontornáveis que mais depressa me lembraria das suas biografias do que da primeira dinastia portuguesa, tão louca e perigosamente hilariantes, tão magnéticos, tão misteriosos que seriam eles a admitir na sua esfera a Vril e não inverso... Falo-vos de Alberto João Jardim, de Avelino Ferreira Torres e de Fátima Felgueiras.
Brevemente, dissecaremos cada uma destas peças do xadrez que é o nosso Portugal, para que finalmente, e com a vossa ajuda, possa exorcizar os meus mais profundos medos.
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