O Ministério de Mariano Gago apresentou hoje um novo curso de Medicina na Universidade de Aveiro que resulta de uma pareceria entre esta e a Universidade do Porto. Dois grandes titãs académicos. A objectividade e seriedade científica não estão aqui, sequer, em discussão. Porém, o suposto "representante" da classe médica em Portugal, o dr. Pedro Nunes, já está histérico e dá-se ao luxo de afirmar, de forma arrogante e desonesta, que esses futuros médicos ficarão no desemprego.
É preciso uma grande falta de sensatez e seriedade para proferir tais palavras num país onde a falta de médicos é uma realidade, num país onde a importação de médicos espanhóis e brasileiros é um facto. Considerando que a profissão de médico é uma das mais elegantes e nobres do Mundo é vergonhoso que este senhor seja o representante da classe. Este curso vem, sem dúvida, contribuir para a minimização dessa falta de profissionais e responder às necessidades do país. Repugna a atitude do "pseudo-bastonário", pois recuso-me a acreditar que os médicos estão a ser representados pela boca desta personagem. Seria mais humilde e profissional da parte dele abandonar o cargo e disponibilizá-lo, mui gentilmente, a alguém que, de facto, represente de forma séria a classe médica deste país.
Na mesma linha doutrinária de desprezo pelos doentes está a Federação Nacional dos Médicos que também se orgulha de apontar o dedo ao curso de Aveiro alegando que os novos diplomados vêm "fragilizar a profissão". Esta ideia defendida pela federação é infantil e, estrondosamente, mimada. Veja-se que esses futuros profissionais, certamente, serão tão bons ou melhores que os médicos actuais, pois como já disse a qualidade do curso não está em causa. Estamos perante duas prestigiadas instituições de ensino superior público de valor e trabalho científico internacionalmente reconhecido sendo, por isso, impossível que a profissão saia "fragilizada". Pelo contrário. Sai fortalecida! Resta, então, concluir que a única coisa a sair "fragilizada" é o monopólio que os médicos actuais detêm; quando estes novos médicos vierem fazer concorrência aos actuais Donos e Senhores da Medicina.
É preciso uma grande falta de sensatez e seriedade para proferir tais palavras num país onde a falta de médicos é uma realidade, num país onde a importação de médicos espanhóis e brasileiros é um facto. Considerando que a profissão de médico é uma das mais elegantes e nobres do Mundo é vergonhoso que este senhor seja o representante da classe. Este curso vem, sem dúvida, contribuir para a minimização dessa falta de profissionais e responder às necessidades do país. Repugna a atitude do "pseudo-bastonário", pois recuso-me a acreditar que os médicos estão a ser representados pela boca desta personagem. Seria mais humilde e profissional da parte dele abandonar o cargo e disponibilizá-lo, mui gentilmente, a alguém que, de facto, represente de forma séria a classe médica deste país.
Na mesma linha doutrinária de desprezo pelos doentes está a Federação Nacional dos Médicos que também se orgulha de apontar o dedo ao curso de Aveiro alegando que os novos diplomados vêm "fragilizar a profissão". Esta ideia defendida pela federação é infantil e, estrondosamente, mimada. Veja-se que esses futuros profissionais, certamente, serão tão bons ou melhores que os médicos actuais, pois como já disse a qualidade do curso não está em causa. Estamos perante duas prestigiadas instituições de ensino superior público de valor e trabalho científico internacionalmente reconhecido sendo, por isso, impossível que a profissão saia "fragilizada". Pelo contrário. Sai fortalecida! Resta, então, concluir que a única coisa a sair "fragilizada" é o monopólio que os médicos actuais detêm; quando estes novos médicos vierem fazer concorrência aos actuais Donos e Senhores da Medicina.
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