Eu quero apenas marcar a minha posição sobre este blogue, não me revejo a fazê-lo às mijinhas como os meus caros amigos Rolim Beltrão e Malgueiro Peituga, não obstante eles estarem no seu direito e serem livres de o fazer; mais, aprecio o seu humor e a forma inteligente como ironizam e espicaçam os "estadistas". Não gosto do Postura de Estado, acho que é um antro de conservadores opinativos que vão morrer um dia engasgados pela sua honradez e pelos seus princípios marialvas. Têm opiniões primitivas sobre a esquerda, sobre futebol, sobre política, têm noções históricas de uma elementar intelectualidade acanhada pela educação que sorveram, dos papás que murmuravam "os vermelhos levaram-nos as terras no Alentejo", mas, claro, sem nunca referir propriamente o contexto histórico. Serão homens e mulheres bem sucedidos, disso não tenho duvidas, até o tipo da PT, aquele que segundo me consta é promovido todas as semanas, algo nem ao alcance da mais brochista das secretárias, os meus parabéns de todo o modo, acredito no mérito do moço até prova em contrário. Apresentam de quando em vez prismas de economia ao alcance de um Tucano, amam o capitalismo e o economicismo mas nunca leram Milton Freedman ou Hayek ou Leonid Hurwicz, ou se os leram, mais grave ainda o caso se afigura; domesticam no seu crescimento um ódio primário e ignorante pela esquerda, pelo comunismo, e nunca leram, aposto, as suas obras magnas e essenciais, e muito mal compreendem a sua filosofia inerente e o seu papel histórico, para o bem ou para o mal; não sabem atacar coisa alguma ou dizer seja o que for. Bebem o conteúdo das monarquias e dos conservadores, fascinados pela calça bege, pelo sapatinho de fivela dourada, pelo botão de punho respeitoso e dilacerado na sua superfície por um brasão de iniquidade amarelada e bafienta à laia de uma criança fascinada pela altura da Torre Eiffel, sem perceber que aquilo é de ferro e, ainda por cima, provisório há já algum tempo; juram que são e julgam-se humanistas, mas eu nunca vi um humanista censurar a opinião d'um simplório como eu (a minha primeira intervenção foi educada), nunca vi um "estadista", um homem de sociedade, opinar sobre o Benfica vs Papa sem compreender a dimensão sociológica do futebol em Portugal, sem perceber o retrato que é, sem perceber que se a fina flor do futebol português ganha o campeonato, vocês, seus merdas, têm é que sentir orgulho por o nome deste país maravilhoso infestado por pavões de esterco como vocês voltar às bocas do mundo por ter sido acordado um gigante adormecido do futebol europeu. Fodam-se, de certeza são "venerantes" do lagarto, menos o Barcia, saudações! São fascistas, são monárquicos, são o caralho que vos foda, admitam, abertamente, sem medos, sem se esconderem na capa de um CDS ou de um PSD viperino e saudosista do Estado Novo, mas pelo amor de deus, não me voltem a censurar comentários educados e escrupulosos como foi o meu primeiro. De quando em vez, debitam umas coisas sobre o 25 de Abril como se tivesse sido o desabar do mundo civilizado, eu tenho-vos a dizer que até o historiador mais reaccionário que conheço vos acharia patéticos, garanto-vos...
Tenham as vossas opiniões, espremam, expressem as mesmas, Hitler chegou ao poder em democracia com ideias mais patéticas que as vossas, e sobre essas ideias tenho a seguinte opinião: ...(peidei-me)... e sobre as vossas o mesmo.
Meus caros, ou caríssimos, seus coninhas com a mania que são gente, muito boa sorte com esse poço sem fundo que é o vosso cantinho neste inferno de cosmos chamado blogosfera. Prossigam nesta vossa saga de desabafar coisas soltas e muito formosas como se estivessem num ritual de acasalamento. Continuem a fazer-me rir de pena e a matar o tédio dos bons blogues, das boas ideias, das boas cabeçinhas.
Nota: Vocês todos bem espremidinhos não davam nem um neurónio da menina Soromenho.
Tenham as vossas opiniões, espremam, expressem as mesmas, Hitler chegou ao poder em democracia com ideias mais patéticas que as vossas, e sobre essas ideias tenho a seguinte opinião: ...(peidei-me)... e sobre as vossas o mesmo.
Meus caros, ou caríssimos, seus coninhas com a mania que são gente, muito boa sorte com esse poço sem fundo que é o vosso cantinho neste inferno de cosmos chamado blogosfera. Prossigam nesta vossa saga de desabafar coisas soltas e muito formosas como se estivessem num ritual de acasalamento. Continuem a fazer-me rir de pena e a matar o tédio dos bons blogues, das boas ideias, das boas cabeçinhas.
Até sempre,
Bill
Bill
Nota: Vocês todos bem espremidinhos não davam nem um neurónio da menina Soromenho.
4 bastonada(s):
Peço imensa desculpa, mas a escrita é horrível, o raciocínio completamente despropositado e a ideia geral de enxovalhar outros não passa por alguém com uma educação deficiente. No fundo, não passa de um sujeito com ideia de grandeza através da inferioridade alheia. Desejo-lhe a maior sorte na vida, pois vai precisar bastante dela.
Sim José Maria, sim! De escrita percebeis vós. O que andais a aprender lá no Instituto de Estudos é precisamente isso: a Arte da Escrita Criativa.
Mais uma vez, questiono-me sobre a qualidade do que escreve: agora não só da escrita mas também sobre o que escreve. É suposto sentir-me ameaçado ou alguma coisa do género? Já agora, fica feito o convite para me ir visitar à faculdade. Terei todo o gosto em mostrar-lhe.
A menina Soromenho agradece. Suspeito, todavia, que a menina Soromenho é alvo de um elogio apenas por ser, daqueles que escrevem no blog onde escrevo, a que apresenta ideias mais parecidas com as deste pasquim. O desprezo pela opinião distinta, a insensibilidade para uma paleta de cores diferente, o pretenso objectivismo da apreensão subjectivista daqueles que escrevem estas pinceladas são desprezíveis.
Não é costume meu responder a provocações, mas esta conseguiu despoletar em mim um sentimento de profundo desdém, pelas suas particulares baixeza e vulgaridade. Escrevo o que escrevo porque não é admissível que se contemplem outras ideias como menores, rotulando-as e classificando-as. Pessoalmente, é vergonhoso que, referindo os que escrevem no Postura de Estado como um todo, me coloquem a mim num cesto de injúrias meninas e desonradas.
Não me conhecem, salvo o Tiago. E mesmo assim, esse conhece-me pouco. Não consinto que façam juízos sobre o que se desconhece.
A ver se, bem esprimidinho, não valho dois neurónios da menina Soromenho, que escreve no eixo do satélite que é esta pincelada.
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