Um órgão de comunicação social deve ser independente e imparcial. Um órgão de comunicação social público deve sê-lo ainda mais, dando o exemplo. Por isso não me repugna, como a alguns, que a RTP não renove o contrato, em finais de Fevereiro, com Marcelo Rebelo de Sousa. É legitimo que não o faça para já, em nome da independência e da imparcialidade, uma vez que António Vitorino sairá de cena na mesma altura. Ou seja, seria absurdo renovar sem ponderar. Seria precoce e pouco democrático dar voz à direita e não dar voz, simultaneamente, à esquerda. Afigura-se, por isso, necessário criar um novo formato para os programas de comentário político e nada impede, que num futuro próximo, não possamos todos voltar a ouvir Marcelo. Sejamos pacientes. Como diria o Professor nas suas Escolhas: "A RTP portou-se bem. De zero a vinte!? Quinze valores!".
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