«Uma forma de o medíocre convencido imitar a grandeza é não dizer mal de ninguém.»

Vergílio Ferreira (1919 - 1996)


Pinceladas

21 de outubro de 2010

Prémio Nobel da Paz

No passado dia 8 de Outubro foi atribuído o Prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo. O Bastonários do Pincel lamenta tal acontecimento e repugna a atitude do Comité Nobel Norueguês ao tornar, cada vez mais, o prestigiado prémio num xadrez político e subjectivo.

É de censurar a atribuição de um prémio que apoia as jogadas acéfalas e pouco esclarecidas de Lui Xiaobo. É de censurar a rebelião manifestada pelo dissidente, através das suas atitudes anti-progressistas. É de censurar a ingratidão com que se esqueceu do Estado que lhe financiou e lhe proporcionou a licenciatura, o mestrado e o doutoramento, em Pequim. É de censurar a forma reles e egoísta com que Liu Xiaobo mordeu a mão de quem o alimentou. E, por fim, é também de censurar a marginalização do princípio da não ingerência nos assuntos internos dos Estados que este prémio significou e a pressão ilegítima feita sobre a justiça soberana da República Popular da China.

3 bastonada(s):

Anónimo disse...

Só acho curioso que se todas as características se mantivessem, mas o regime fosse de direita e não de esquerda, neste momento o Sr. Rolim Beltrão acharia que Liu Xiaobo era um herói tal, que lhe ofereceria o seu ânus em jeito de celebração.

Rolim Beltrão disse...

Se soubesses as diferenças entre Esquerda e Direita estavas caladinho/a e facilmente chegavas à conclusão de que a China não é um país verdadeiramente de esquerda, pelo contrário.

Anónimo disse...

São porcos capitalistas como os outros, porque lhes convém. No entanto, o PC continua a governar. Apenas chamo a atenção para o facto de um activista de direitos humanos (gente chata que pode existir em qualquer regime, totalitário ou democrático, de esquerda ou de direita) estar preso só porque a escrita dele é considerada subversiva pelo PC e porque defendeu a existência eleições democráticas (shame on him!), mas espere lá... Não houve uns quantos, em Portugal, que passaram por algo semelhante e são, para vós, o mais perto de Deuses, que existe? Você, caríssimo, é um faccioso.

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