Um monárquico, e presidente da Causa Real, a comandar um projecto de revisão da Constituição da República; um ex-Opus Dei a dirigir a macaca pseudo-revisão à Constituição laica; um ex-banqueiro para combater tempos de crise. Esta é a resposta do PSD. É para rir não é!?
Pinceladas
24 de junho de 2010
21 de junho de 2010
20 de junho de 2010
Ainda Saramago
pincelada de
Bill
Tenho lido nestas últimas horas todo o tipo de infâmias e prepotentes declarações em blogs sobre Saramago, o seu percurso de vida, e as suas convicções. Raras vezes tive o prazer de ler esta ou aquela crítica à sua monumental obra. O homem morreu, como é natural, e vêm, agora, à baila todos os eventos que tendem a ser mal interpretados e bem aproveitados pelos espíritos mais tacanhos e perversos. O episódio do DN e o seu comunismo são relembrados. Mais, o seu mau comunismo: não era um militante exemplar do PCP, e nunca se absteve de criticar o seu partido e o rumo da esquerda portuguesa, por vezes, com um claro desfasamento; nunca se absteve de criticar a sociedade civil (muito me custa usar esta expressão) sem dela fazer parte. Todavia, não esqueçamos a forma vil como foi coagido a deixar o país pelo anedótico Sousa Lara e pela sua análise supra ignorante de uma obra deveras inteligente como o Evangelho Segundo Jesus Cristo.
Ninguém, das pessoas em quem eu depositava algumas esperanças, analisou e lamentou a perda de um escritor pioneiro e ousado num estilo novo de escrita, transportador de uma visão do mundo. São muitos os livros em que denota uma rara genialidade comunicativa, que, apesar de arriscada, nunca foi desdenhada e abandonada. É um escritor na linha de Faulkner ou Borges. Ninguém exalta a coerência de um sujeito que viveu a sua vida como a apregoou, que tinha valores e convicções suspensas no seu ser desde o berço ao seu leito de morte, das quais nunca, nunca abdicou. O episódio do DN, excessivo mas justificável, espelhou isso mesmo. Não ouvi ninguém falar de saneamentos quando o Prof. Saldanha Sanches faleceu, nem vou ouvir falar dos mesmos quando Durão Barroso, ex-MRPP, morrer. Mas enfim, a mente humana tende a ser selectiva.
Tenho tido diante dos meus olhos a ignorância de quem opina sobre uma personalidade que não compreende, de quem destrói uma obra literária e de vida com argumentos infantis e fúteis, assaz difusos e insuficientes a toda a prova.
Queria apenas acabar desejando umas boas férias ao Professor Cavaco Silva e ao Dr. Jaime Gama. Também queria dizer ao Henrique Guerra Capelas do Postura de Estado que sinto pena dele, mas que estou disposto a ajudá-lo.
Não merecemos o que temos e o que vai perdurar. Cabeças como as de José Saramago não se compram na praça.
Ide-vos foder, todos.
«O que realmente nos separa dos animais é a nossa capacidade de esperança.» - José de Sousa Saramago
18 de junho de 2010
17 de junho de 2010
A nossa estadia em Vienciana (Laos)
pincelada de
Rolim Beltrão
Como aqui em baixo vos prometi, seguem 10 fotografias da nossa (Rolim Beltrão, Bill e Sophia Callisto) passagem por Vienciana, capital do Laos. Para aumentar as imagens basta clicar nelas.

1. À chegada ao aeroporto

2. O belo do autocarro turístico

3. Um pouco de propaganda

4. A famosa sopa de porco (a Sophia Callisto odiou)

5. Vienciana à noite I

6. Vienciana à noite II

7. O transporte típico

8. Palácio Presidencial

9. Residentes locais a conspirar

10. Lao Airlines (à vinda, com escala por aí...)
P.S.: O Bill está nesta foto a arrastar a bagagem.
P.S.: O Bill está nesta foto a arrastar a bagagem.
Entschuldigung
pincelada de
Rolim Beltrão
Pedimos desculpa pelo atraso na publicação de alguns comentários espalhados pelo blogue. Nomeadamente do Henrique, do Bernardo, do João Moutinho e do zeparafuso. Mas não nos foi possível publicar isso antes, pois três de nós estiveram na República Democrática Popular do Laos, em trabalho, a convite de Sua Excelência, Tenente-General Choummaly Sayasone. Fotografias da viagem serão publicadas em breve (e não estamos a brincar).